(imagem: greenbookblog)
Andrew McAfee abriu o 2º dia de ExpoManagement 2013 falando de um assunto muito atual e que trará
sem dúvida profundos impactos nas atividades humanas desse século e também
oportunidades e desafios para os negócios: o Big Data.
Mas afinal, quão grandes são
esses dados? De que quantidade de dados estamos
falando?
Essa, segundo McAfee é uma das
três perguntas que o Executivos mais se fazem ao tratarem do assunto.
Até 2008, por 28 anos, o Terabyte (1 trilhão de bytes = mil Gigabytes) era suficiente para
descrever a ordem de grandeza de todos os dados disponíveis. Ai foi necessário
criar-se o Petabyte (1 quatrilhão de
bytes) que durou apenas 4 anos. Depois o Exabyte
(quintilhão), 6 meses. Hoje já falamos em Zettabyte
(sextilhão) e o Sistema Métrico
mostra-se insuficiente para mensurar tamanho de dados em breve após o Yottabyte. McAfee brinca que depois falaremos em Hellabyte, de hell of a lot
of bytes, algo como “bytes pra caramba”.
Ou seja, a quantidade e o tamanho dos
dados cresce exponencialmente. Mas não é apenas o volume de dados que cresce,
mas principalmente a velocidade e a variedade. O Google processa mais de 1 bilhão de buscas
diariamente. Delas, 500mil conteúdos são visitados pela 1a vez. Percebemos que estamos cada vez
menos estruturados para tratar e armazenar essa quantidade imensa de dados.
A 2ª questão dos Executivos é:
‘E dai? Por que devemos nos importar com Big Data se nossa empresa não é de tecnologia?’
‘E dai? Por que devemos nos importar com Big Data se nossa empresa não é de tecnologia?’
O mundo não passa de um problema
de Big Data, diz McAfee.
Mesmo não atuando na indústria de tecnologia, todas empresas e negócios
podem ser buscados e analisados com base em dados digitais. A despeito dos
dados de especialistas e consultores, consumidores usam mecanismos de buscas
para pesquisar preços, produtos, resenhas e avaliações
de outros consumidores. Muitas previsões podem ser otimizadas com Big
Data. Ou seja, mesmo não atuando em tecnologia as empresas, cedo ou tarde,
precisarão saber usar o Big Data.
Previsões, Operações e Resolução de Problemas
Hippos vs Geeks
O maior desafio são os Hippos: "Opinião da Pessoa mais bem
Paga" (Highest Paid Person's Opinion).
Em toda indústria tende-se a respeitar qualquer opinião ou pitaco só porque o
cara é ou foi ‘fera’. A pessoa é o
CEO da empresa ou destaque na indústria e ai qualquer parecer ou opinião dele vira
regra ou mantra. O Big Data pode (e
vai!) desmentir qualquer parecer de um Hippo
com base em dados estatísticos analíticos reais. Obviamente excelente
oportunidade para empresas estudarem e adotarem a análise de Big Data. E para
isso são necessários os Geeks: antigamente conhecidos como Nerds, mas que com a internet e o mundo
digital passaram a ter um termo mais updated. :)
Geeks buscam respostas nos dados. Hippos buscam suporte nos dados às suas
próprias respostas prévias. Já existem Geeks
prevendo com mais precisão, se determinada safra de vinho vai ser boa ou não: dado
que o solo em Bordeaux não muda, a qualidade de um vinho já pode ser prevista
baseada nos dados climáticos de um dado ano. Basta saber analisar esse Big Data.
Porque os Hippos (experts de mercado) são necessários para
contribuir para saber qual a Pergunta certa a se fazer para os Geeks (experts de sistemas e dados) analisarem
e trazerem a resposta.
Ou seja, empresas de sucesso no futuro precisarão
ter ambos: Hippos e Geeks.
Hoje no máximo tem alguns Hippos, faltam Geeks.
O futuro do processo de Decisão:
Hoje: poucos dados, dominados por poucos Hippos.
Amanhã: muitos dados, analisados por muitos Geeks.
Outra tendência que ‘corre’ em paralelo é a Internet das Coisas (Internet
of Everything, IoE) que também colabora para criação de imensa quantidade
de dados. A IoE alimenta o Big Data. Ambos conceitos andam juntos.
E você? Preparado para o Big Data?
E sua empresa? Quando vai se conectar com a Internet das Coisas e a análise de Big Data?
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