Autor: Linda Rottenberg
Tradução de: Crazy is a Compliment
Editora: HSM
Ano: 2015
Páginas: 296
ISBN/EAN: 9-788567-389325
4. Aberto a mudanças, "pero no mucho" - se for o caso mude os parâmetros do seu negócio se ver necessário. No entanto, a experiência demonstra que mudanças radicais de rumo são menos eficientes.
5. "Sonhe alto, execute pequeno" - aterrize seu sonho. O objetivo deve ser audaz, mas as atividades do dia-a-dia devem ser críveis e realizáveis. "Como se come um elegante? De colherada em colherada".
Desenvolva Liderança
1. Seja Acessível - quanto menor a organização mais perto precisa colaborar e entender e ser entendido pelo time. Conforme o time cresce.... não deixe de ser acessível. Distância mina qualquer liderança. Como humanos tendemos a não querer seguir pessoas com as quais não sentimos nenhuma empatia.
2. Conheça a si mesmo - não se conhecer, principalmente seus limites pode ser fatal. Em tudo. Quem reconhece publicamente suas limitações é mais aceito e seguido por seus colegas.
3. Seja Autêntico - "mentira tem perna curta", não vai muito longe. Ser falso, simulado, mina qualquer confiança.
4. Tenha um Mentor - cada vez mais importante em qualquer atividade de trabalho, empreendedor ou colaborador, chefe ou subordinado, encontre alguém que te ensine coisas. O aprendizado é um processo contínuo ao longo da vida de qualquer ser humano. No trabalho não é diferente.
Mentalidade Empreendedora
Não apenas o "dono" do empreendimento deve ter essa mentalidade. Busque incutir em todos essa mentalidade. Se todos sentirem-se "donos" do negócio são mais responsáveis e comprometidos com o objetivo.
Bonificações apenas monetárias não são a solução. Criar uma cultura empreendedora no time é essencial. Sentir-se parte do negócio muitas vezes vale mais que um cheque maior. Rottenberg cita os estudos de Motivação de Daniel Pink. Vale conferir.
Carreira ou Vida Pessoal?
- Ambos!
Aprenda a delegar, a trabalhar com os outros e através dos outros.
Encoraje a flexibilidade de horários e processos. Muita gente se apega a uma empresa não pelo desafio, descrição de cargo ou salário. Mesmo tendo propostas similares ou até melhores, tem gente que se fideliza a uma empresa quando sente que a empresa a entende e flexibiliza processos e horários para acomodá-la, acolhê-la. Isso está cada vez mais crescente nas empresas. Ao sentir-se valorizada e acolhida a pessoa pensa muito mais antes de querer mudar. Quando sente que a empresa valoriza o lado pessoal de cada um, um colaborador tende a se esforçar mais. Valoriza ser valorizado. Isso vale muito.
Saiba mais sobre a autora em seu site.
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"Louco é um elogio", diz o título original em inglês Crazy is a Compliment do livro da famosa empreendedora Linda Rottenberg, fundadora da Endeavor.
Pensamento Empreendedor não é apenas para quem tem negócio próprio, quem empreende. Segundo Rottenberg, mesmo quem colabora em uma organização precisa ter esse sentimento nos dias de hoje. Cada desafio dentro de uma empresa, sua ou não, cada projeto, cada nova meta desafiadora é como um empreendimento em um sentido mais amplo. O fato é que Rottenberg resolveu ajudar a desenvolver o pensamento Empreendedor em Países e mercados emergentes, justamente onde pouco se apoia ou se ensina sobre empreendedorismo. Assim ela fundou a Endeavor, para ajudar empreendedores a dominar as ferramentas básicas para gestão de seu negócio próprio. Logo ela percebeu que os empreendedores locais precisam de exemplos locais, alguém para inspirá-los em seu contexto, não apenas casos famosos de outros Países, com contextos distintos. Esse é o foco da Instituição, integrar os empreendedores locais, fazendo-os aprender a empreender dentro do contexto do seu País, do seu Mercado.
De sua experiência à frente da Endeavor, nasceu o livro.
Mas afinal, qual o maior obstáculo para se empreender?
- O medo. O risco.
Assumir riscos não é fácil. Muitos são os que te aconselham contra quando um projeto (empreendimento ou não) vai fazê-lo sair da zona de conforto. É natural, é humano. O instinto de sobrevivência nos faz temerários. Buscamos sempre defender-nos de riscos.
Buscar orientação e apoio é nossa tendência nessas situações. E isso pode ser uma armadilha: não ouça familiares, não ouça amigos. Eles gostam de você, tem um vínculo emocional, querem o seu bem, querem defendê-lo. Vão enxergar oportunidades como ameaças. Vão querer convencê-lo a desistir. Ou pior, não querendo contrariá-lo, vão encorajá-lo, sem nenhuma orientação útil.
"Se não acharem você louco quando empreender algo novo, significa que você não pensou alto o suficiente".
Quer orientação sobre empreender? Busque quem empreendeu e teve sucesso. Busque quem empreendeu e não teve sucesso. O erro dos outros sempre é boa escola para a gente. Vale consultar o 'Livro Negro do Empreendedor' de Fernando Trias, super útil.
No entanto, Riscos Inteligentes, calculados, são o segredo para romper essa barreira. Quando começar, assegure-se que tem economias suficientes para manter-se e sua família ao menos por um ano. Jamais assuma o risco de deixar sua família em risco econômico. Comece com riscos pequenos, aumente os riscos gradativamente.
Capitalizar-se usando crowdfunding também é uma excelente alternativa. Ao expor seu projeto à um número muito grande de potenciais investidores tem oportunidade de ter pareceres independentes sobre a viabilidade do projeto. Se o apoio for mínimo, seguramente precisa "pivotar", mudar parâmetros de seu projeto. O escopo seguramente está errado.
Uma vez iniciado o projeto, a única certeza é que obstáculos aparecerão. Quando isso acontecer, não deixe o pânico se instalar. Não se frustre. Não tente mudar as coisas abandonando o objetivo inicial. Se o risco assumido for pequeno, vale insistir no escopo inicial. Pare, repense seus objetivos. Rottenberg conta o caso da Starbucks. Certo que parte importante de seus problemas era o mal treinamento de seus funcionários, o fundador Howard Schultz, em um certo dia em 2008 determinou que nenhuma loja abriria, para que todos fossem retreinados, não apenas nos procedimentos, mas nos valores da empresa. Muitas empresas teriam feito distinto: obrigado os funcionários a passar por treinamento fora do horário normal de trabalho, para não afetar as operações e faturamento, em turnos alternados. Ao contrário, entendeu que um "para tudo" teria efeito muito mais benéfico. Daria oportunidade de todos estarem juntos no treinamento, certos que naquele dia dinheiro algum entraria. A empresa abriu mão de algo para que eles abrissem também. Funcionou.
Em toda situação de crise, existe também uma oportunidade. O tal "fazer do limão, uma limonada".
Busque informar-se e aconselhar-se com outros empreendedores. Todos tem um "pulo-do-gato" para compartilhar.
Segundo Rottenberg existem 4 tipos de Personalidades Empreendedoras:
De sua experiência à frente da Endeavor, nasceu o livro.
Mas afinal, qual o maior obstáculo para se empreender?
- O medo. O risco.
Assumir riscos não é fácil. Muitos são os que te aconselham contra quando um projeto (empreendimento ou não) vai fazê-lo sair da zona de conforto. É natural, é humano. O instinto de sobrevivência nos faz temerários. Buscamos sempre defender-nos de riscos.
Buscar orientação e apoio é nossa tendência nessas situações. E isso pode ser uma armadilha: não ouça familiares, não ouça amigos. Eles gostam de você, tem um vínculo emocional, querem o seu bem, querem defendê-lo. Vão enxergar oportunidades como ameaças. Vão querer convencê-lo a desistir. Ou pior, não querendo contrariá-lo, vão encorajá-lo, sem nenhuma orientação útil.
"Se não acharem você louco quando empreender algo novo, significa que você não pensou alto o suficiente".
Quer orientação sobre empreender? Busque quem empreendeu e teve sucesso. Busque quem empreendeu e não teve sucesso. O erro dos outros sempre é boa escola para a gente. Vale consultar o 'Livro Negro do Empreendedor' de Fernando Trias, super útil.
No entanto, Riscos Inteligentes, calculados, são o segredo para romper essa barreira. Quando começar, assegure-se que tem economias suficientes para manter-se e sua família ao menos por um ano. Jamais assuma o risco de deixar sua família em risco econômico. Comece com riscos pequenos, aumente os riscos gradativamente.
Capitalizar-se usando crowdfunding também é uma excelente alternativa. Ao expor seu projeto à um número muito grande de potenciais investidores tem oportunidade de ter pareceres independentes sobre a viabilidade do projeto. Se o apoio for mínimo, seguramente precisa "pivotar", mudar parâmetros de seu projeto. O escopo seguramente está errado.
Uma vez iniciado o projeto, a única certeza é que obstáculos aparecerão. Quando isso acontecer, não deixe o pânico se instalar. Não se frustre. Não tente mudar as coisas abandonando o objetivo inicial. Se o risco assumido for pequeno, vale insistir no escopo inicial. Pare, repense seus objetivos. Rottenberg conta o caso da Starbucks. Certo que parte importante de seus problemas era o mal treinamento de seus funcionários, o fundador Howard Schultz, em um certo dia em 2008 determinou que nenhuma loja abriria, para que todos fossem retreinados, não apenas nos procedimentos, mas nos valores da empresa. Muitas empresas teriam feito distinto: obrigado os funcionários a passar por treinamento fora do horário normal de trabalho, para não afetar as operações e faturamento, em turnos alternados. Ao contrário, entendeu que um "para tudo" teria efeito muito mais benéfico. Daria oportunidade de todos estarem juntos no treinamento, certos que naquele dia dinheiro algum entraria. A empresa abriu mão de algo para que eles abrissem também. Funcionou.
Em toda situação de crise, existe também uma oportunidade. O tal "fazer do limão, uma limonada".
Busque informar-se e aconselhar-se com outros empreendedores. Todos tem um "pulo-do-gato" para compartilhar.
Segundo Rottenberg existem 4 tipos de Personalidades Empreendedoras:
1. Diamantes - visionários inquestionáveis. Tem a capacidade de mudar a vida das pessoas. Criam negócios de fato inovadores. Normalmente são introspectivos. Alguns exemplos são Steve Jobs, Sergei Brin e Mark Zuckerberg.
2. Estrelas - carismáticos, inspiram muitos seguidores. Realizam muitas coisas, ajudam os demais, mas normalmente operam sozinhos. Não são líderes de equipes. Inspiram sem conduzir os demais. Ex: Oprah Winfrey e Martha Stewart.
3. Transformadores - catalizadores de mudanças em indústrias ou mercados estagnados. Ex: Howard Schultz e Ray Kroc.
4. Foguetes - pensadores analíticos, querem melhorar coisas existentes, aumentar eficiência e eficácia, mais rápido, melhor e mais barato. Normalmente muito bons em cálculos. Ex: Bill Gates e Jeff Bezos.
Tente identificar em qual dessas personalidades você se encaixa mais. Estude-a. Estude empreendedores conhecidos com essa personalidade, principalmente seus pontos falhos. Então busque orientação com personalidade distintas da sua.
Inovação Contínua
1. Escolhas - nem sempre as coisas saem como planejado. É preciso fazer escolhas (a vida é uma sequencia de escolhas), impossível manter "todos os pratos girando". Deliberadamente escolha quais "pratos" você vai parar de girar, antes que todos caiam ao mesmo tempo. Renunciar a algumas coisas não é um problema. Nenhum produto ou serviço atende a todos e tudo. Tenha coragem de descontentar alguns clientes. Nem todos são de fato seu público-alvo. Mas tenha em mente isso ANTES de dizer um 'não' a alguém. Saiba de antemão que vai ouvir 'não', quem vai ouvir 'sim'.
2. "Despeça sua Sogra" - tenha coragem de descontentar algumas pessoas internas. Também é uma questão de escolha. No começo é mais fácil parentes ou amigos te ajudarem. Mas o mais rápido possível, tenha trabalhando contigo pessoas por laços de interesse e competência, não laços afetivos ou de sangue. Muito mais cedo que você imagina, o profissionalismo precisa dominar seu negócio. Parentes e amigos podem continuar colaborando sim, mas fora do negócio.
3. "Minovação" - não tenha medo de inovar aos poucos. "Pequenas mas constantes melhorias", muito mais que saltos de inovação abrupta. Inovação minimalista, "minovação".
5. "Sonhe alto, execute pequeno" - aterrize seu sonho. O objetivo deve ser audaz, mas as atividades do dia-a-dia devem ser críveis e realizáveis. "Como se come um elegante? De colherada em colherada".
Desenvolva Liderança
1. Seja Acessível - quanto menor a organização mais perto precisa colaborar e entender e ser entendido pelo time. Conforme o time cresce.... não deixe de ser acessível. Distância mina qualquer liderança. Como humanos tendemos a não querer seguir pessoas com as quais não sentimos nenhuma empatia.
2. Conheça a si mesmo - não se conhecer, principalmente seus limites pode ser fatal. Em tudo. Quem reconhece publicamente suas limitações é mais aceito e seguido por seus colegas.
3. Seja Autêntico - "mentira tem perna curta", não vai muito longe. Ser falso, simulado, mina qualquer confiança.
4. Tenha um Mentor - cada vez mais importante em qualquer atividade de trabalho, empreendedor ou colaborador, chefe ou subordinado, encontre alguém que te ensine coisas. O aprendizado é um processo contínuo ao longo da vida de qualquer ser humano. No trabalho não é diferente.
Mentalidade Empreendedora
Não apenas o "dono" do empreendimento deve ter essa mentalidade. Busque incutir em todos essa mentalidade. Se todos sentirem-se "donos" do negócio são mais responsáveis e comprometidos com o objetivo.
Bonificações apenas monetárias não são a solução. Criar uma cultura empreendedora no time é essencial. Sentir-se parte do negócio muitas vezes vale mais que um cheque maior. Rottenberg cita os estudos de Motivação de Daniel Pink. Vale conferir.
Carreira ou Vida Pessoal?
- Ambos!
Aprenda a delegar, a trabalhar com os outros e através dos outros.
Encoraje a flexibilidade de horários e processos. Muita gente se apega a uma empresa não pelo desafio, descrição de cargo ou salário. Mesmo tendo propostas similares ou até melhores, tem gente que se fideliza a uma empresa quando sente que a empresa a entende e flexibiliza processos e horários para acomodá-la, acolhê-la. Isso está cada vez mais crescente nas empresas. Ao sentir-se valorizada e acolhida a pessoa pensa muito mais antes de querer mudar. Quando sente que a empresa valoriza o lado pessoal de cada um, um colaborador tende a se esforçar mais. Valoriza ser valorizado. Isso vale muito.
Nítidas as influências de Jason Fried & David Hansson em Rework, 2010.
O livro tem muitas dicas legais. Vale a leitura.
Este livro está entre meus Recomendados sobre Empreendedorismo. Confira a lista aqui.
Este livro está entre meus Recomendados sobre Empreendedorismo. Confira a lista aqui.
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Amei.
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