Autor: Yves Morieux & Peter Tollman
Tradução de: Six Simple Rules
Editora: HSM
Editora: HSM
Ano: 2014
Páginas: 184
ISBN/EAN: 9-788567-389516
A palestra de Morieux no TED (2013) ilustra bem os conceitos do livro. Vale assistir:
A Humanidade está sofrendo outra crise de Produtividade.
Com esse alerta, os profissionais do Boston Consulting Group - BCG, Yves Morieux & Peter Tollman, pautam o livro Seis Regras Simples.
Estamos complicando nossas organizações a ponto de consistentemente diminuir a Produtividade. Em nome da Clareza, Mensurabilidade e Responsabilização, estamos criando bloqueios e obstáculos ao bom trabalho e bons resultados.
A complexidade pode ser boa para um negócio ou setor, mas apenas se você for capaz de dominá-la. Isso trará diferenciação e vantagem competitiva.
Mas se a complexidade crescer além do seu domínio, você cria um monstro que tem vida própria.
Os processos, regras, índices chegam a um nível de complexidade que ao invés de ajudar o negócio, prejudica-o.
Já viu isso em algum lugar?
Já viu isso em algum lugar?
Nesse processo, normalmente as organizações buscam usar uma de duas abordagens:
1. Hard – estruturas, processos, sistemas e programas de incentivos. Assumem que os sistemas são previsíveis e as pessoas controláveis. E isso basta.
2. Soft – team building, iniciativas individuais, liderança informal e incentivos emocionais. Assumem que a performance é resultado de relações pessoais e regras psicológicas. Apelando para o emocional das pessoas, você as controla. E isso basta.
Algumas organizações optam por um misto das duas, mas raramente saem desse esquema.
Algumas organizações optam por um misto das duas, mas raramente saem desse esquema.
No entanto isso só torna as organizações complicadas e ineficientes.
Na verdade, segundo os autores, é necessário menos controle (seja por sistemas ou psicológicos), menos sistemas, mais flexibilidade e mais autonomia.
Então como aumentar a eficiência, diminuindo a complexidade organizacional?
Segundo Morieux & Tollman não é através da complexidade de organogramas, processos, índices, métricas, ao contrário, eles defendem a ‘Simplificação Inteligente’ (Smart Simplicity).
A dupla propõe 6 Regras Simples para operar:
1. Entender o que os demais fazem – quem faz realmente o trabalho? Olhe além de organogramas e responsabilidades teóricas.
2. Reforçar os Integradores – remova camadas que não agregam ou que desagregam. Diminua as regras que impedem os times de decidirem por si mesmos. Dê mais autonomia à ponta dos processos.
3. Aumentar a quantidade Total de poder – e não os poderes parciais. Algo do tipo “a energia total da soma é maior que a soma das energias individuais”.
4. Aumentar a Reciprocidade – remover obstáculos que não agregam reciprocidade. “Te agarro pelo nariz e você me prende pela orelha”. Responsabilidade recíproca.
5. Aumentar a ‘Sombra’ do Futuro – entender o impacto futuro das ações presentes. Enxergando o alcance das atitudes de hoje no futuro ajuda a tomar decisões presentes mais conscientes.
6. Recompensar pela Cooperação – e punir pela não cooperação. Punir não pelo resultado, mas pelo não-esforço. Muita gente acha ariscado cooperar, quando na verdade o maior risco está em não fazê-lo.
Segundo Morieux & Tollman, as 6 Regras geram mais produtividade por gerenciar melhor a complexidade. E em uma época de crise de produtividade, controlar a complexidade se faz muito necessário.
E você? Concorda com as ideias dos autores?
A organização onde você trabalha ou colabora tem incrementado os obstáculos para a Produtividade?
Pense!
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