O Complô do 'Não'


Saiu no blog do Seth Godin essa semana um post interessante,
 'The Coalition of No' (traduzido/adaptado):

É fácil entrar para a "Turma do Não".


Existem milhões de motivos para dizer 'não' e poucas razões para levantar-se e dizer 'sim'.

Para o 'não' basta uma objeção, uma razão defensável para se evitar a mudança. O 'não' tem muitos aliados: qualquer um que tema o futuro ou se beneficie do estado presente.
E o 'não' é fácil de se dizer, porque na verdade você nem precisa de uma razão.

O 'não' é o caminho fácil para o poder, pois o 'sim' demanda posteriormente a responsabilidade, já o 'não' é a forma mais fácil de se bloquear a ação, exaltar sua posição e desacelerar as coisas.

O 'não' vem do medo e da ganância e, em muitos casos, da falta de abertura e atenção. Você não precisa prestar atenção ou fazer contas ou simular as consequências para juntar-se ao complô que prefere que as coisas fiquem como estão, porque decidiram não fazer o trabalho árduo de imaginar como as coisas ficariam.

Ainda assim, o 'Complô do Não' segue perdendo.

Vivemos agora no mundo do 'Sim', onde a possibilidade, a inovação e o querer preocupar-se, normalmente triunfam sobre as massas que se aquietam e voltam ao normal.

O 'sim' é o novo normal. E bem a tempo!

Boa reflexão. Faz lembrar-me de um Chefe que dizia: 
"Tenta lá. O 'não' você já tem. Quem sabe a resposta que vem não é um 'sim' ?"

:)
< / >.


6 comentários:

  1. Muito bom artigo.

    Só nos resta acreditar que de fato, estamos vivendo o "mundo do sim", onde haverá o "triunfo sobre as massas", e retornaremos ao "novo normal"...

    Bem... Mesmo que não se possa ter certeza disso, o que importa? O "não" nós já temos...

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    1. Exato!
      Ótima, OSWALDO. Não custa acreditar e tentar. Afinal, o "não"...
      :)
      Um prazer "tê-lo" por aqui tbem.
      Sempre bem-vindo!
      Forte abraço.
      :)
      < / >.

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  2. Parabéns pelo blog e pelo excelente artigo, que veio bem a calhar para o momento...Posso levar um redondo "Não" como resposta, ou ser ignorada, mas adoraria ter a oportunidade de lhe apresentar o Brazilian Independent Game Festival, BIG, www.bigfestival.com.br, evento patrocinado pela Telefonica. O festival se realizará no MIS em dezembro deste ano, e envolverá a industria de games e tecnologias correlatas. Meu contato é producao@bigfestival.com.br. Um abraço, Simone

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    1. Obrigado SIMONE pelas observações.
      Espero de fato, que lhe seja relevante o tema.

      Qto ao seu segundo assunto, poderia me enviar mais detalhes pelo blog.andrevarga@gmail.com , por favor?
      Vou escrever-lhe em todo caso para garantir.
      Grato mais uma vez. Sempre bem-vinda!
      Abraço e sucesso desde já no evento!
      :)
      < / >.

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  3. Muito bacana o artigo...gostei mesmo. E, a propósito, venho enfrentando uma séries de "nãos" nesta fase de transição de carreira na qual estou passando. Não me selecionam por várias razões: tenho mais de 40 anos, sou muitas vezes super-qualificado para a posição, o salário que a oportunidade oferece é muito abaixo do que ganhava anteriormente, etc, etc, etc, ou melhor, não, não, não.

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    1. Sem dúvida não é uma fase fácil, suponho.
      E atualmente o mercado vive uma situação 'sui generis'.
      Nunca o índice de desemprego esteve tão baixo, no cômputo geral.
      Os empregadores tem reclamado que o nível de preparo da mão-de-obra está baixo, que está difícil encontrar profissionais qualificados. Por outro lado, inúmeros são os profissionais com uma situação similar à sua. Excesso de qualificação, ou oferta de remuneração abaixo do esperado.
      Na verdade a resposta está em destrinchar a informação:
      1. O desemprego está baixo no cômputo geral, mas há regiões e segmentos que os números são maiores;
      2. Os empregadores reclamam da falta de qualificação no segmento imediatamente acima do mais elementar ou 'primeiro emprego';
      3. Os empregadores, cansados dos altos encargos sociais impostos governo, e ouvindo que o desemprego está baixo, creem que podem 'baratear' a folha de pagamento justamente buscando profissionais mais jovens, dispostos a remunerações mais modestas no início da carreira.
      Enfim, o assunto é longo.

      Boa sorte nessa fase!
      Forte abraço.
      :)
      < / >.

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