S+B: Os Melhores Livros de Negócios 2013

   

O site Strategy + Business também divulgou sua lista de Melhores Livros de Negócios de 2013, divididos em 7 categorias:
(títulos da edição brasileira quando existente)

Estratégia
. The End of Competitive Advantage 
(O Fim da Vantagem Competitiva) - Rita McGrath

Histórias de Empresas
. Story of my People - Edoardo Nesi

Globalização
. Rough Diamonds - SeungHo Park, Nan Zhou & Gerardo Ungson

Digitalização
. Big Data (Big Data) - Viktor Mayer-Schönberger & Kenneth Cukier

Marketing
. Simple - Alan Siegel & Irene Etzkorn

Desenvolvimento Pessoal
. Humble Inquiry - Edgar H. Schein

Liderança
. Everybody ought to be Rich - David Farber


Buscando os demais indicados que concorreram, encontrei os seguintes títulos:

. Jogar para Vencer - Roger Martin & A.G. Lafley
. Antifragile - Nassim Taleb
. What happened to Goldman Sachs - Steven Mandis
. Peça por Peça - David Robertson & Bill Breen
. Brand Breakout - Nirmalya Kumar & Jan-Benedict Steenkamp
. Startup Rising - Christopher Schroeder
. The Nature of the Future - Marina Gorbis
. Spreadable Media - Henry Jenkins, Sam Ford & Joshua Green
. Youtility - Jay Baer
. Converge - Bob Lord & Ray Velez
. Saber Vender é da Natureza Humana - Daniel Pink
. Faça Acontecer - Sheryl Sandberg
. Henry Ford - Vincent Curcio
. Icons & Idiots - Bob Lutz


Boas dicas de leitura!

Confira outras listas de Livros de Negócios premiados em 2013 aqui.
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Financial Times: Os Melhores Livros de Negócios 2013

   

O Financial Times divulgou o resultado de seu prêmio de 'Livro de Negócios do Ano'. 
O ganhador de 2013 foi:

. The Everything Store - Brad Stone, 
que conta a história de Jeff Bezos à frente da Amazon.

Confira a lista dos demais indicados que concorreram 
(títulos da edição brasileira quando disponível):
. Making it Happen - Iain Martin 
. The Alchemists (Os Grandes Alquimistas Financeiros) - Neil Irwin
. After the Music Stopped - Alan Blinder
. Big Data (Big Data) - Viktor Schonberger & Kenneth Cukier
. Billionaire Apprentice - Anita Raghavan
. Lean in (Faça Acontecer) - Sheryl Sandberg

Confira no original do site.

Tem coisa boa na lista! Mais alguns candidatos a resenha por aqui...
Confira outras listas de livros premiados em 2013 aqui.

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Ginni Rometty: Computação Cognitiva

   
(foto: IBM)

Ginni Rometty, CEO da IBM, falou no ExpoManagement 2013 sobre Computação Cognitiva, a Nova era da Computação. 

A próxima revolução tecnológica que viveremos é a Internet das Coisas e o Big Data. Com todos equipamentos e sensores interligados e gerando uma quantidade imensurável de dados, grandes são as oportunidades de negócios tanto no fornecimento de infraestrutura para a Internet das Coisas e Big Data funcionarem, bem como, e principalmente, na utilização e aproveitamento dessas tecnologias em prol dos negócios e da humanidade em geral. Nesse contexto, a IBM busca liderar o desenvolvimento da Computação Cognitiva: máquinas capazes de Aprender. Supercomputadores não apenas capazes de processar e armazenar quantidades enormes de informação e dados, mas Aprender com eles.

Segundo Ginni Rometty, pela primeira vez na história, estamos vivendo a convergência de diversas mudanças ao mesmo tempo. É verdade que apenas no início dessa Era, mas pouco a pouco os equipamentos inteligentes 'smart' começam a aparecer.
Empresas buscam cada vez mais, reduzir seu custo de transações. Com a Computação Cognitiva, a maioria das decisões no futuro virão de dados analíticos previsíveis. Em 2020, 90% dos carros estarão conectados à internet, hoje menos de 10%. Caminhamos para termos todos os equipamentos inteligentes. Com isso não precisaremos mais 'tirar a média', atuar em termos médios para tentar agradar a maioria ou a média do público, população ou segmento de consumidores. Será possível a transação 1-2-1 (One-to-One, um-para-um), entregar valor para CADA consumidor individualmente, não aos consumidores de forma geral, generalizada, mediana... medíocre. 

O fim da segmentação, início da Individualização.

Igualmente, Governos passarão a tratar os cidadãos individualmente, The 1-2-1 Society (Sociedade Individualizada).

Isso irá requerer das empresas, instituições e governos, tecnologias diferentes. E das pessoas, conhecimentos diferentes. O tecido social das Empresas vai se parecer cada vez mais com o das Redes Sociais virtuais. Portanto, um novo tipo de Liderança vai ser necessária. 

Tal qual o vapor depois a eletricidade na Era Industrial, a Informação se tornou o recurso 'natural' mais essencial nos negócios. E a Informação total passa a ser inesgotável, por isso precisará ser analisada e filtrada.

O maior desafio das organizações do futuro vai ser construir Corporações Inteligentes.
As máquinas, que foram outrora 'de fazer contas', passaram a ser 'de fazer coisas' (mediante comando) e passarão a ser máquinas 'de aprender coisas'.

Máquinas que:
. fazem contas
. fazem coisas
. aprendem e fazem coisas

Portanto as empresas, instituições e profissionais que souberem fornecer ou utilizar melhor essas máquinas, sem dúvida terão enorme vantagem competitiva no futuro (próximo).

Confira a cobertura das demais palestras da ExpoManagement aqui.

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Regis McKenna: Convergência Marketing com TI

   
(imagem: agenciatrato)

Totalmente ligado aos temas Big Data e Internet das Coisas, Regis McKenna, visionário do Vale do Silício, falou na ExpoManagement 2013 sobre a Convergência Marketing - Tecnologia da Informação (TI).

Sendo os produtos ou serviços digitais ou não, cada vez mais está possível "medir" dados e transmiti-los. A Internet das Coisas irá permitir isso de uma forma nunca vista antes. E essa enorme quantidade de dados (Big Data), permitirá também análises que melhor nortearão as decisões das empresas quanto a que estratégia seguirem. Isso fará com que os analistas de números em Marketing terão cada vez mais importância no trabalho de estratégia.

Regis McKenna lembra-nos do início da TV, que do lado do Marketing tinha o intuito de enviar a mensagem (broadcast) e mudar o comportamento das pessoas, em relação ao consumo. A Internet também foi capaz de fazer isso, e agora o Mobile, Midias Sociais, Cloud e Big Data trarão mais mudanças de hábitos nos consumidores. Hoje as redes sociais já não são mais coisa apenas de jovens, no Twitter, exemplifica McKenna, a média etária é na casa dos 40 anos e justamente a faixa dos 55~65 que mais cresce entre os assinantes. 
A internet e a tecnologia digital está transformando o Marketing: do Transacional para o Interativo.

A lei de Moore, a crise da Mídia Impressa, os Sistemas de Decisão em tempo Real estão fazendo o Marketing "sumir nas nuvens". Cada vez mais atividades de Marketing dependem mais dos times de TI. Um ótimo exemplo é o caso da eleição de Obama, não apenas com uma campanha altamente embasada em mídias sociais, mas em análise estatística para definição e reorientação de estratégias e decisões em tempo real.

Os CMO (Chief Marketing Officers) precisam mudar a forma de operar Marketing, suas habilidades, seus parceiros, orientando-os no sentido do Digital. Os CMOs estão se desatualizando e ficando despreparados para os desafios da convergência do TI para dentro do Marketing.

Todas as indústrias, digitais ou não, migrarão aos poucos para o Marketing Interativo (não mais Transacional). Cada novo tipo de equipamento móvel vira uma janela de relacionamento com consumidores. 

Evidentemente que muitos são os problemas a serem resolvidos nessa convergência: privacidade, segurança, custo, complexidade, curva de aprendizado, mas acima de tudo, a aliança CMO - CIO é fundamental para o sucesso dessa convergência.

A mensagem final é que, até aqui, em certo ponto, Marketing usava muitos dados tratados por TI, mas de agora em diante, dominar ferramentas de TI, saber quais as melhores tecnologias para obtenção de dados relevantes e sobretudo como tratá-los passa a ganhar mais importância e relevância nos currículos de Marketing. As duas áreas: Marketing e TI vão convergir cada vez mais. E os profissionais de ambas áreas que não se derem conta disso ou não souberem adaptar-se, perderão uma oportunidade imensa.

Definitivamente, segundo McKenna, Marketing não pode mais ignorar a importância de TI nas suas atividades.

Interessante o reflexo disso nas pessoas, os profissionais. Marketing e TI são departamentos normalmente compostos por tipos humanos distintos.

Fica a pergunta: então os futuros profissionais de Marketing vão ser mais Geeks?

Confira a cobertura das demais palestras da ExpoManagement aqui.

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Thinkers 50: Melhores Livros de Negócios de 2012/13

   

O site The Thinkers50 também divulgou sua lista de Melhores Livros de Negócios para o biênio 2012-13.

Confira (entre parêntesis os títulos da edição brasileira quando disponíveis):

. Playing to Win (Jogar para Vencer) - Roger Martin & A.G. Lafley
  Também eleito o Livro do Biênio pelo site.

Great by Choice (Vencedoras por Opção) - Jim Collins & Morten Hansen
Give and Take (Dar & Receber) - Adam Grant
. How will you Measure your Life (Como Avaliar sua Vida) - Clayton ChristensenJames Allworth & Karen Dillon
To Sell is Human (Saber Vender é da Natureza Humana) - Daniel Pink
Reinventing Giants - Bill Fischer, Umberto Lago, & Fang Liu
The End of Competitive Advantage (O Fim da Vantagem Competitiva) - Rita McGrath
Lean In (Faça Acontecer) - Sheryl Sandberg

Tem bastante coisa boa na lista.

Confira o release oficial (inglês).

Confira outras listas de livros premiados em 2013 aqui.

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Andrew McAfee: Big Data, Revolução Gerencial

   
(imagem: greenbookblog)

Andrew McAfee abriu o 2º dia de ExpoManagement 2013 falando de um assunto muito atual e que trará sem dúvida profundos impactos nas atividades humanas desse século e também oportunidades e desafios para os negócios: o Big Data.

Mas afinal, quão grandes são esses dados? De que quantidade de dados estamos falando?

Essa, segundo McAfee é uma das três perguntas que o Executivos mais se fazem ao tratarem do assunto.

Até 2008, por 28 anos, o Terabyte (1 trilhão de bytes = mil Gigabytes) era suficiente para descrever a ordem de grandeza de todos os dados disponíveis. Ai foi necessário criar-se o Petabyte (1 quatrilhão de bytes) que durou apenas 4 anos. Depois o Exabyte (quintilhão), 6 meses. Hoje já falamos em Zettabyte (sextilhão) e o Sistema Métrico mostra-se insuficiente para mensurar tamanho de dados em breve após o Yottabyte. McAfee brinca que depois falaremos em Hellabyte, de hell of a lot of bytes, algo como “bytes pra caramba”.

Ou seja, a quantidade e o tamanho dos dados cresce exponencialmente. Mas não é apenas o volume de dados que cresce, mas principalmente a velocidade e a variedade. O Google processa mais de 1 bilhão de buscas diariamente. Delas, 500mil conteúdos são visitados pela 1a vez. Percebemos que estamos cada vez menos estruturados para tratar e armazenar essa quantidade imensa de dados.

A 2ª questão dos Executivos é: 
‘E dai? Por que devemos nos importar com Big Data se nossa empresa não é de tecnologia?

O mundo não passa de um problema de Big Data, diz McAfee.
Mesmo não atuando na indústria de tecnologia, todas empresas e negócios podem ser buscados e analisados com base em dados digitais. A despeito dos dados de especialistas e consultores, consumidores usam mecanismos de buscas para pesquisar preços, produtos, resenhas e avaliações de outros consumidores. Muitas previsões podem ser otimizadas com Big Data. Ou seja, mesmo não atuando em tecnologia as empresas, cedo ou tarde, precisarão saber usar o Big Data.

Andrew McAfee esclarece que o Big Data pode ser útil em 3 áreas nos Negócios:
Previsões, Operações e Resolução de Problemas

A 3ª pergunta dos Executivos é ‘então onde estão os desafios do Big Data?

Hippos vs Geeks
O maior desafio são os Hippos: "Opinião da Pessoa mais bem Paga" (Highest Paid Person's Opinion). Em toda indústria tende-se a respeitar qualquer opinião ou pitaco só porque o cara é ou foi ‘fera’. A pessoa é o CEO da empresa ou destaque na indústria e ai qualquer parecer ou opinião dele vira regra ou mantra. O Big Data pode (e vai!) desmentir qualquer parecer de um Hippo com base em dados estatísticos analíticos reais. Obviamente excelente oportunidade para empresas estudarem e adotarem a análise de Big Data. E para isso são necessários os Geeks: antigamente conhecidos como Nerds, mas que com a internet e o mundo digital passaram a ter um termo mais updated. :)

Geeks buscam respostas nos dados. Hippos buscam suporte nos dados às suas próprias respostas prévias. Já existem Geeks prevendo com mais precisão, se determinada safra de vinho vai ser boa ou não: dado que o solo em Bordeaux não muda, a qualidade de um vinho já pode ser prevista baseada nos dados climáticos de um dado ano. Basta saber analisar esse Big Data.
Se as previsões dos Geeks são mais precisas, por que ainda ouvimos os Hippos?
Porque os Hippos (experts de mercado) são necessários para contribuir para saber qual a Pergunta certa a se fazer para os Geeks (experts de sistemas e dados) analisarem e trazerem a resposta.

Ou seja, empresas de sucesso no futuro precisarão ter ambos: Hippos e Geeks.
Hoje no máximo tem alguns Hippos, faltam Geeks.

O futuro do processo de Decisão:
Hoje: poucos dados, dominados por poucos Hippos.
Amanhã: muitos dados, analisados por muitos Geeks.

Outra tendência que ‘corre’ em paralelo é a Internet das Coisas (Internet of Everything, IoE) que também colabora para criação de imensa quantidade de dados. A IoE alimenta o Big Data. Ambos conceitos andam juntos.

E você? Preparado para o Big Data?
E sua empresa? Quando vai se conectar com a Internet das Coisas e a análise de Big Data?

Confira a cobertura das demais palestras da ExpoManagement aqui.

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Amazon: Os Melhores Livros de Negócios 2013

   

Amazon divulgou sua lista de 20 Melhores Livros de Negócios de 2013 
(entre parêntesis, os títulos das edições brasileiras quando disponíveis):

Who Owns the Future - Jaron Lanier; 
       escolhido Livro do Ano na categoria Negócios & Investimentos
. Lean in (Faça Acontecer) - Sheryl Sandberg
. Big Data (Big Data) - Viktor Schonberger & Kenneth Cukier
. Contagious (Contágio) - Jonah Berger
. Playing to Win (Jogar para Vencer) - Roger Martin & A.G. Lafley
. Decisive (Gente que Resolve) - Chip & Dan Heath
. Give and Take (Dar & Receber) - Adam Grant
. Eleven Rings - Phil Jackson
. Die Empty - Todd Henry
. Blockbusters - Anita Elberse
. Seeing What Others Don't - Gary Klein
. Start (Start) - Jon Acuff
. The Great Deformation - David Stockman
. The Year Without Pants - Scott Berkun
. Compeling People - John Neffinger & Matthew Kohut
Streets Smarts - Jim Rogers
. The Buy Side - Turney Duff
. The Power of Negative Thinking 
      (O Poder do Pensamento Negativo) - Bob Knight
. The 80/20 Manager - Richard Koch
. Ctrl Alt Delete - Mitch Joel

Alguns deles já candidatos a virar resenha aqui no blog...


Confira outras listas de livros premiados em 2013 aqui.

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Robert Lloyd: A Internet das Coisas

   

Talvez um dos temas mais fascinantes de toda a ExpoManagement 2013 foi abordado pelo Presidente de Vendas Mundiais da Cisco, Robert Lloyd: a Internet das Coisas.

A Internet que conhecemos hoje, que conecta basicamente computadores - incluo aí Smartphones, Tablets, Smart Tvs e Smartcameras - e sua influência nas pessoas e nos negócios está prestes a expandir-se para a Internet das Coisas (IoE, Internet of Everything): sensores e micro-equipamentos que conectados à rede passarão a enviar informações preciosas. Muito mais que apenas interconectar alguns equipamentos e pessoas, a IoE vai interligar pessoas, equipamentos, processos, dados e coisas em geral.

Ou seja iremos evoluir as conexões de: 
Pessoa - Pessoa
Pessoa - Máquinas
Pessoa - Máquinas & Coisas
Máquinas & Coisas - Máquinas & Coisas

Lloyd nos lembra que apenas 1% dos equipamentos inteligentes hoje estão conectados, apesar de já termos mais equipamentos conectados que pessoas no mundo.

Imagine um sensor enterrado no solo de uma plantação que transmite medições de temperatura, umidade, níveis de nutrientes no solo, etc. a um computador que analisa os dados e informa ao agricultor exatamente onde o quando ele precisa interferir, com irrigação, adição de adubo ou defensivos agrícolas, inclusive calculando e informando os reflexos da não-ação na possível colheita.

Imagine sensores de presença acoplados aos semáforos inteligentes que de madrugada podem operar em "amarelo piscante" dado o baixo tráfego ou operar normalmente caso um trânsito excepcional ocorra no meio da noite.

Isso é a Internet das Coisas. A nanoeletrônica já é capaz de implantar nanossensores e transmissores que avisam centrais de gerenciamento de cidades, que com sensores interconectando a rede de iluminação, água e esgoto, gás, captação de energia solar, transporte público permite ao governo municipal, gerir em tempo real a cidade: são as tais Cidades Inteligentes.

Detail Image
A cidade referência como SmartCity é Song-do na Coréia do Sul, concebida desde a origem como Cidade Inteligente-modelo para o futuro das cidades.

Segundo Lloyd, a Cisco já está trabalhando com o município do Rio de Janeiro, exatamente para transforma-la em piloto de Cidade Inteligente para os eventos de 2014 e 2016.

Excelentes oportunidades de negócios, em primeiro lugar, para quem fornece esses sensores, redes de transmissão, computadores para processamento, memória de processamento e armazenamento de dados e softwares e plataformas de gestão e análise desses dados. Oportunidades também para quem primeiro adotar essa tecnologia para otimizar seus próprios negócios.

Hoje 30% da água é perdida a caminho de ser consumida. 40% dos alimentos também. Imensa oportunidade de reverter essas perdas se pudermos monitorar eficientemente esse caminho até o consumo. A IoE pode ajudar e muito nisso.

Com a Internet das Coisas, plataformas serão inclusive capazes de tomar decisões (se programadas para tal) sem necessidade de interação humana. Os desafios não são pequenos, já que mais de 300 protocolos de conexão de equipamentos existentes hoje, precisam ser convertidos ao protocolo de internet, o famoso IP.

Um excelente exemplo são os Sistemas e Equipamentos Hospitalares. Extremamente complexos e sem padrões únicos. Uma vez padronizados podem agilizar o campo da Saúde exponencialmente.

Igualmente a Tecnologia de Vestir (Wearable Techniology) permitirá que roupas, calçados e acessórios ajudem a monitorar nossos sinais vitais e prevenir problemas e acidentes de saúde com a Internet das Coisas.

O valor de uma Rede é diretamente proporcional à quantidade de Conexões que ela tem.

A Internet teve e tem uma colaboração essencial para o mundo e negócios modernos. Porém a Internet das Coisas trará benefícios e oportunidades inigualáveis e será um divisor de águas até mais marcante que a internet de hoje.

O que conhecemos como TI irá convergir com outras tecnologias e equipamentos para a Internet das Coisas.

Evidentemente que a Internet das Coisas vai gerar uma quantidade inimaginável de dados, e isso é tema de outra palestra da ExpoManagement 2013: Big Data.

Confira a cobertura das demais palestras da ExpoManagement aqui.

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'The Thinkers 50' - 2013

   

Como acontece de 2 em 2 anos, o site The Thinkers 50, divulga o resultado de sua lista de 'Os 50 Pensadores mais Influentes em Negócios' para o biênio 2012-2013.

Foi escolhido como o 'Pensador mais Influente em 2012/13' o prof. Clayton Christensen de Harvard, que vem dedicando mais de 20 anos na pesquisa sobre Inovação em negócios.


Confira o resto do ranking:

2. W.Chan Kim & Renée Mauborgne
6. Rita McGrath
8. Linda Hill
9. Herminia Ibarra
10. Marshall Goldsmith
11. Pankaj Ghemawat
14. Lynda Gratton
15. Amy Edmondson
16. Sylvia Ann Hewlett
17. Richard D'Aveni
20. Nirmalya Kumar
21. Nitin Nohria
22. Teresa Amabile
24. Jeffrey Pfeffer
25. Richard Florida
27. Stewart Friedman
29. Tammy Ericsson
31. Liu Chuanzhi
34. Sheryl Sandberg
35. Umair Haque
36. Daniel Goleman
37. Henry Chesbrough
39. Julian Birkinshaw
40. Subir Chowdhury
41. Fons Trompenaars
42. Chris Zook
43. Sydney Fikelstein
44. Anil Gupta
45. Andrew Kakabadse
46. Rakesh Khurana
47. Celia de Anca
48. Liz Wiseman
49. Doug Ready
50. Wang Shi

Veja no original do site.
Confira quem levou nos biênios anteriores:
. 2009: C.K. Prahalad
. 2007: C.K. Prahalad
. 2003: Peter Drucker
. 2001: Peter Drucker

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Paul Dickinson: Lucrando com a Sustentabilidade

   

"Empresas Sustentáveis tem performance melhor."

O prof. Paul Dickinson abriu a ExpoManagement 2013 falando sobre Sustentabilidade e a possibilidade de lucrar com ela. Em edições anteriores do congresso, muito se falou de Sustentabilidade, do Tripple Bottomline, da Criação Compartilhada de Valor, e outras nuances do tema. O ponto interessante desse ano, é que dados indicariam que as empresas aparentemente mais Sustentáveis tem apresentado performance melhor que as concorrentes que não se importam com a Sustentabilidade. 

É exatamente esse ponto que defende o prof. Dickinson, fundador e principal executivo da ONG CDP - Carbon Disclosure Project, que monitora, estuda e divulga a emissão de carbono de empresas. Muito mais que "apenas" fazer o bem para a humanidade, as empresas que tem bom desempenho em emissões controladas de carbono e consumo e poluição de água, tem demonstrado resultados melhores nos negócios que seus concorrentes.

Segundo Dickinson, o poder Político agora está com as Empresas. 81% das maiores Empresas (G500) já reportam suas emissões de carbono e tem performance até 30% superior a de seus concorrentes. De alguma forma já estamos começando a testemunhar a evolução do Capitalismo nos moldes que preconizou Michael Porter, ao dizer que migraremos da maximização da criação de Valor para os Acionistas para a maximização da Criação de Valor Compartilhado. O Capitalismo dos 'Produtos Bons' vai virar o Capitalismo das 'Empresas Boas' (típico conceito do Marketing 3.0):

O melhor do mundo -> o melhor PARA o mundo.

Segundo Dickinson, nesse aspecto as Empresas brasileiras tem muito a colaborar: "vendam o coração brasileiro para o mundo. O mundo precisa dele!"

Interessantes pontos. Resta no meu ver, um ponto de reflexão: 
As Empresas do G500 tem melhor performance por serem mais sustentáveis ou a sustentabilidade é mais fácil de implementar quando já se tem melhor performance?
Ou seja, existe relação de causa-efeito entre Sustentabilidade e Performance?
Típico dilema "Tostines" (vende mais porque está sempre fresquinho, ou está sempre fresquinho porque vende mais?).
O que é causa? O que é efeito?

Confesso que não investiguei mais a fundo para saber.
Um caso para a curiosidade, perspicácia e disciplina de Jim Collins...

Não acha?

Confira a cobertura das demais palestras da ExpoManagement aqui.

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