Húngaros: Inventivos e Criativos


Algumas invenções como a Esferográfica, o Prêmio Pulitzer e o Cubo Mágico muita gente até sabe que são criações de húngaros, mas tem muita coisa que você nem imaginava que tivesse um DNA magiar - em alguns casos, confesso que nem eu! Ha én tudnám... (se eu soubesse)

:)





A Direção é de István Madarász, e as cenas são todas filmadas em Budapest.
A trilha é de Balkán Fanatik, uma versão eletrônica para a folclórica e sugestiva 'Ha te tudnád' (se você soubesse...)


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Segmentação de Colaboradores

Segmentação de Mercados e Consumidores, Ok, todo mundo conhece ou já ouviu falar. É ferramenta básica de qualquer Estratégia de Produto ou Comunicação e Marketing.

Agora Segmentação de COLABORADORES!? Já ouviu falar nisso?




Pois bem. Um estudo da McKinsey estabeleceu 4 tipos de Colaboradores, baseados em seus estilos de trabalhar:

. "Siga um Vencedor" - busca acima de tudo crescimento e realização. Um salário mais alto não é suficiente para atraí-lo. Precisa de coaching, porque está na empresa ou naquela determinada função principalmente para aprender e crescer. Um exemplo típico é um recém-formado que não dependa ou pouco dependa de seu salário para prover seu sustento. Está disposto a concessões financeiras em troca de oportunidades de aprendizado e crescimento profissional.

. "Grande Risco, Grande Recompensa" - "quer pagar quanto?" Busca acima de tudo, recompensas, sobretudo as financeiras. Um pouco mais maduro na carreira, talvez já não se empolgue tanto com desafios de aprendizado e sim com possibilidades de ganhos maiores. Normalmente são ou estão muito dependentes de seu salário para sustentar a si e sua família. Recém-pais são um exemplo típico. A "grana precisa entrar", pois as despesas estão acontecendo.

. "Estilo de Vida" - buscam flexibilidade, de horário, de local de trabalho (home office), de atividades. Uma vez alcançadas as metas impostas pela corporação, recolhem o time de campo e vão para casa, se dedicarem ao Plano-B, à reforma da casa de campo, à especulação imobiliária, à docência. São mais maduros profissionalmente. Não estão em aperto financeiro, nem querem aprender mais, nem aparecer mais que o mínimo necessário.

. "Salve o Mundo" - buscam oportunidades de contribuir para uma missão maior. Não é o aprendizado e o crescimento pessoal nem um salário maior que o seduzem. Flexibilidade e tempo livre também não o motivam. Querem participar. Mas a empresa ou a função devem ser de utilidade social pública. Estão ali para fazer um bem à humanidade através da empresa e não ao contrário. Jovens ou maduros, são mais idealistas e normalmente questionadores.

Evidentemente, que podem existir pessoas que eventualmente estejam em zonas "limítrofes" entre 2 ou mais dos segmentos acima. E que estar em um determinado segmento, não significa ficar nele para sempre. Dependendo da fase de vida pessoal ou profissional que o colaborador esteja, ele pode mudar de segmento com o passar do tempo. Portanto ele não É de um determinado segmento, mas ESTÁ nele.

Cabe portanto às Empresas, estabelecer quais perfis / segmentos de colaboradores mais se adequam aos seus Valores corporativos e à Missão da Empresa. Uma vez determinado(s) o(s) segmento(s) ideiais, todo o processo de Seleção de Pessoal deve ser norteado a escolher pessoas que, além de habilitadas tecnicamente para as vagas, tenham comportamentos de acordo com os segmentos eleitos pela Empresa.

Portanto, não se surpreenda, se em uma futura entrevista de emprego, lhe fizerem perguntas como se fosse uma pesquisa de mercado ou produto. Tem alguem tentando identificar qual segmento você "pertence".

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Baseado em: Marketing 3.0 - Philip Kotler et al, cap.4 - Marketing dos Valores juntos aos Colaboradores

Superfreakonomics - Steven Levitt & Stephen Dubner


Título: Superfreakonomics

Autor: Steven Levitt & Stephen Dubner
Editora: Elsevier
Ano: 2009
Páginas: 247
ISBN/EAN: 9-788535-237283



Com conteúdo totalmente novo em relação ao livro anterior dos mesmos autores (Freakonomics) Superfreakonomics vem com tudo. Histórias novas. Novos assuntos. Novas surpresas, mas sempre dentro do conceito original: o lado oculto e surpreendente da vida, desafiando o censo comum.

Descubra porque...
. bêbado é melhor ir de carro que a pé.
. indianos não usam camisinha.
. é possível prever nos Países Muçulmanos com exatidão, o mês no ano com maior incidência de nascimentos com má formação fetal.
. existem prostitutas de temporada como papais-noeis de shopping.
. o sexo oral ficou mais barato no mercado de prostituição.
. homens-bomba deveriam fazer seguro de vida.
. no séc.XIX morria-se mais de parto assistido por médicos que por parteiras.


Destaque especial para os pontos sobre o Aquecimento (ou seria Resfriamento?) Global e sobre experimentos econômicos com micos. Não me refiro a "produtos micos" e sim aos símios mesmo. Contrariando Adam Smith, poderiam animais entender economia? Genial!


Sem dúvida, a dupla Levitt & Dubner continua trazendo fatos e dados surpreendentes sobre nosso mundo.
E pelo jeito, matéria-prima não faltará a dupla para mais outra edição no futuro.

Mais informações no site do livro: http://freakonomicsbook.com/ 
(ambos em inglês)

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Freakonomics - Steven Levitt & Stephen Dubner

Título: Freakonomics
Autor: Steven Levitt & Stephen Dubner
Editora: Elsevier
Ano: 2005
Páginas: 360
ISBN/EAN: 9-788535-215042

Surpreendente!
Escrito em 2005 e depois revisado e ampliando em 2007, Freakonomics (algo como "Economia Excêntrica") traz uma receita de sucesso para um livro sobre atualidades e assuntos controversos: temas cativantes do dia-a-dia e narrativa bem feita. 


Os autores - Steven Levitt e Stephen Dubner, juntos, conseguiram esse intento. Levitt, jovem economista premiado teve as idéias, o conteúdo. Dubner, escritor e jornalista, ajudou a coletar evidências e pôs tudo no papel. Resultado: um livro que prende a atenção e torna superagradável a leitura de explicações surpreendentes como, porque:

. a criminalidade em NY despencou na década de 90 *.
. não se deve comprar ou vender imóveis usando um corretor.
. é mais seguro ter uma arma de fogo do que uma piscina em casa, se você tiver filhos pequenos.
. o tráfego de drogas funciona como um negócio de franquias.
. os nomes que damos aos nossos filhos determinam o seu sucesso profissional.

 Os autores se amparam em diversas evidências numéricas e estatísticas para demonstrar que muitas vezes o senso comum está errado e que as causas de muitas coisas na vida cotidiana são outras, mas que a macroeconômia não se interessa em estudar e demonstrar/divulgar.

* Essa eu explico só para incentivar a leitura do livro, as outras você vai ter de lê-lo para descobrir. :)
Ao contrário do senso comum do alardeado "Tolerância Zero" do prefeito Rudolf Giuliani, a Nova Iorque dos anos 90 teve uma queda brusca no índice de criminalidade, não pela atuação diligente da polícia local, ou não tendo isso como causa principal, mas pela legalização duas décadas antes, do aborto naquele País. Menos potenciais marginais nascendo = menos violência.

Excelente livro!

Dado o sucesso inicial do livro, os autores acabaram montando um blog para discutir os assuntos, que os levou a revisar o livro em 2006/7 e mais recentemente, em 2009, lançar um segundo livro - Superfreakonomics - com conteúdo todo inédito. Os dois valem muito a pena.


Mais informações no site do livro: http://freakonomicsbook.com/ 
(ambos em inglês)

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O Estalo de Napoleão - William Duggan

Título: O Estalo de Napoleão

Autor: William Duggan

Tradução de: Napoleon´s Glance
Editora: Francis
Ano: 2005
Páginas: 317
ISBN/EAN: 9-788589-380126

Napoleão Bonaparte (i.e. Buonaparte!) foi, sem dúvida, um dos maiores, se não o maior estrategista da história.

Vários foram os estudiosos que tentaram desvendar e teorizar os segredos da estratégia do "Pequeno Cabo" - como era conhecido entre a soldadesca francesa.

Talvez a mais famosa seja 'Da Guerra' (Vom Kriege) de Carl von Clausewitz. Mas ler Clausewitz é acima de tudo um exercício de paciência. Obra densa: no vocabulário e fisicamente também, ultrapassa as mil páginas!


Em 'O Estalo de Napoleão', o autor - William Duggan - mostra apartir do caso de Bonaparte, como o segredo da estratégia não está necessariamente na criação de coisas novas, mas na combinação de coisas existentes. E que essas combinações são frutos de "estalos" ou "golpes de vista" (do francês coup d'oeil) no "calor do combate". E Napoleão era mestre em explorar esses "estalos". 

Interessante que inicialmente, a estratégia de Napoleão foi mal-interpretada. O primeiro a teorizar sua estratégia foi justamente um traidor ex-subordinado seu, o suiço Antonie Jomini, que bandeou-se para o lado dos russos contra Bonaparte, e diferente de Clausewitz, escrevia com muita objetividade e clareza. Durante muito tempo após as Guerras Napoleônicas, Jomini foi estudado e seguido em suas estratégias, de linhas de avanço estáticas, cercos e trincheiras. O ápice desta estratégia foi a 1a Guerra Mundial, a guerra estática.
No desenrolar do livro, Duggan passa comparando a estratégia Jomini x Napoleão. 

Postulados por Von Clausewitz posteriormente, os princípios da estratégia de Napoleão seriam:
1. Combinações da História.
2. Presença de Espírito.
3. "Estalos" ou "Golpes de Vista". 
4. Determinação.

Combinações da História
Napoleão sabia muito bem que a história das guerras sempre se repete. A tática pode mudar de combate a combate, de tempos em tempos. Mas a estratégia não muda muito. Ou pelo menos os princípios não são tantos nem mudam tanto. Portanto estudar a história de "guerras" passadas ajuda a entender as atuais e poder aplicar a estratégia correta. Profundo conhecedor de Alexandre e provavelmente de Sun Tzu, Napoleão era ávido por estudar guerras. Não à toa, fez muitas ele mesmo.

Presença de Espírito
Comandar as tropas da retaguarda não lhe trás vantagem alguma. Fica totalmente dependente das informações que chegam do front e não lhe permite ver com os próprios olhos. Afinal, para se ter golpes de "vista" precisa-se ver de perto! E Napoleão, ao contrário de seus contemporâneos comandava do front. As suas duas únicas derrotas (Rússia e Waterloo) foram quando não teve oportunidade de estar na frente dos acontecimentos ou quando deixou os inimigos anteverem suas intenções, tornando-se previsível, não lançando mão de golpes de vista.

"Golpes de Vista"
Insights no momento do combate, fruto da análise da situação. Napoleão sempre venceu porque escolhia o campo-de-batalha. Inspecionando a frente, encontrava os terrenos mais favoráveis e as oportunidades mais inusitadas, antecipando-se aos seus inimigos.

Determinação
A persistência é fundamental para quem procura oportunidades surgirem no front. Mas não adianta impor suas vontades à situação e sim o contrário, adaptar suas vontades à situação, buscando oportunidades, os estalos, de vitória.

Duggan analisa não somente o caso de Napoleão, mas outros na história em que a estratégia foi fruto de "golpes de vista", típicos "bonapartes" em ambientes "jomini": Picasso, Joana D'Arc, Patton, Alice Paul, a Revolução Meiji e Mohammed Yunus mais recentemente. O livro foi escrito antes da explosão do Google, mas Duggan explora esse caso também em suas palestras.

Leitura muito boa, que prende muito a atenção. Interessantíssimos pontos (golpes...?!) de vista.

Este livro está entre meus Recomendados sobre Estratégia. Confira a lista aqui.

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Não me Faça Pensar - Steve Krug

Título: Não me Faça Pensar
Autor: Steve Krug
Tradução de: Don´t Make me Think
Editora: AltaBooks
Ano: 2006
Páginas: 201
ISBN/EAN: 9-788576-082712


Essa segunda edição do famoso livro (2000) traz algumas atualizações e adaptações já que o assunto - Usabilidade de Websites - é um tema razoavelmente vivo.  
 
O Autor, Steve Krug, tornou-se na última década o "Papa da Usabilidade de Websites", e após anos trabalhando na área, resolveu colocar boa parte de sua experiência nesse livro, trazendo, como diz o subtítulo, "uma abodagem de bom senso à usabilidade na web".


Recomendado por 9 em cada 10 Desenvolvedores de sites, o livro é muito fácil e rápido de se ler (precisa, afinal trata de facilidades...) e traz muitas dicas de usabilidade super fáceis de aplicar.

Veja alguns pontos:
. "Não faça o usuário (ter de) pensar." - a "1a Lei de Krug".
. "Não importa quantos clicks leva para se chegar a algum ponto, desde que sejam clicks óbvios." - a "2a Lei".
. "Livre-se da metade das palavras de cada página do site. Depois livre-se da metade que sobrou." - a 3a!
. Os usuários web (quase) sempre tem PRESSA.
. O tal "usuário médio-padrão" de internet não existe, é um mito(tipo cabeça-de-bacalhau).
. As pessoas não gostam de ter de descobrir como as coisas (ou seu site) funcionam. Isso diminui a confiança deles.
. As pessoas não lêm as páginas, elas "dão uma olhada". E sabem que não precisam ler tudo.
. O botão "Voltar" é o mais usado na navegação.
. Minimize confusões.
. Deixe óbvio o que pode e o que não pode ser "clicado".
. Teste sempre o site antes de lançá-lo.
. Testar com UM usuário é melhor que com nenhum.
. Testar qualquer coisa no INICIO é sempre mais fácil.
. As pessoas começam a navegar com uma certa reserva de boa-vontade que tende a esvaziar-se no decorrer dos clicks.

Krug tem um segundo livro - Rocket Surgery Made Simple (2009, 168pg.), já publicado no Brasil pela mesma editora como "Simplificando Coisas que parecem Complicadas", focado em Testes de Usabilidade de websites.

Mais dicas e ferramentas, no site do Autor: http://www.sensible.com/
(em inglês)

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Admirável Mundo Velho ! - Alberto Villas

Título: Admirável Mundo Velho !
Autor: Alberto Villas
Editora: Globo
Ano: 2009
Páginas: 392
ISBN/EAN: 9-788525-046451

Leitura agradabilíssima. “Memoralismo lúdico” como diz a "orelha" do livro.


O Alberto Villas nos mergulha em um passado não distante, dos anos 40 e 50, para trazer à memória expressões que não usamos mais, explicadas com humor em agradáveis pequenas-narrativas e causos de sua infância em Minas.


Ajuda a entender não só as expressões e suas origens, mas o outrora 'Admirável Mundo Velho'.

Alberto Villas acaba de lançar (Out´10) mais um livro nessa linha: Onde foi parar nosso tempo?


Já está no meu wish-list. :)


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O que a Google faria? - Jeff Jarvis

Título: O que a Google faria?
Autor: Jeff Jarvis
Tradução de: What would Google do?
Editora: Manole
Ano: 2009
Páginas: 257
ISBN/EAN: 9-788520-429426


"Dê controle às pessoas e elas o usarão. Não dê e você as perderá."



Não. Não se trata de mais um livro falando do sucesso do Google. De como os fundadores Page & Grin chegaram lá, blá, blá, blá...



Também não é um livro técnico que ensina a melhorar seu PageRank (posição nas listas de busca do Google), usar novas ferramentas e maravilhas do Google. Não.



Ok. Ele fala do Google como empresa. Cita como ela tem um negócio que oferece serviços gratuitos por um lado, mas faz dinheiro por outro.



Trata-se de um livro acima de tudo visionário. De como a essência nos novos negócios estão mudando.

O autor - Jeff Jarvis - explica nas páginas desse revolucionário livro, quais os novos paradigmas no relacionamento com os clientes e a sociedade e a geração de valor.


Acabei lendo esse livro por indicação do amigo Fabrício Habib, a quem sou muito grato pela dica. [ -Yalah, Habib! ] :)



O livro divide-se em duas partes.



Na primeira, o autor postula algumas premissas que, segundo ele, nortearão os novos conceitos de negócios:



."Dê controle às pessoas e elas o usarão. Não dê e você as perderá." (jocosamente auto-intitulada a "1a. Lei de Jarvis")

. Seu pior cliente é o seu melhor amigo.
. Seu melhor cliente é seu parceiro.
. O link muda tudo.
. Faça o que você faz melhor e coloque links para o restante (ou seja, concentre-se no seu core business e terceirize o resto).
. Faça parte de uma rede.
. Pense de modo distribuído.
. Se você não for buscável, não será encontrado (algo como "tenho PageRank, logo existo").
. Todo mundo precisa de Googlejuice.
. A vida é pública, e os negócios também (transparência traz "humanidade" e portanto credibilidade).
. Seus clientes são sua agência de propaganda.
. O pequeno é o novo grande.*
. Junte-se à economia do código aberto e da gratuidade.*
. O mercado de massa está morto - vida longa à massa de nichos.*
. A Google transforma tudo em commodity.*
. Átomos são um atraso.*
. Os intermediários estão condenados.*
. A gratuidade é um modelo de negócios.*
. Decida em que negócio você está.
. Existe uma relação inversa entre controle e confiança.
. Confie nas pessoas.
. Ouça.
. Erre da maneira certa.
. A vida está na versão beta.
. Seja honesto.
. Seja transparente.
. Colabore.
. Não seja mau.
. As respostas são instantâneas.
. A vida é ao vivo.
. Cuidado com a vaca leiteira (o sucesso pode cegar).
. Estimule, possibilite e proteja a inovação.
. Simplifique, simplifique.
. Saia do caminho.


* nesses conceitos/capítulos, é nítida a ligação com "A Cauda Longa" e "Free" de Chris Anderson.



Na segunda, Jarvis simula como seriam empresas e instituições nos mais diversos ramos, se elas agissem como o Google. Ou, o que a Google faria... se fosse uma corretora de imóveis, se fosse um jornal, se fosse uma fábrica de carros, um banco, uma universidade, um País! Ele transcende os conceitos que nortearam os negócios do Google para outros ramos de atividade, econômica ou não.



Um livro sem sombra de dúvida sensacional.



Juntamente com "Marketing 3.0" de Philip Kotler e "A Cauda Longa" de Chris Anderson, "O que a Google faria?" de Jeff Jarvis forma, em minha opinião, a tríade de livros que mais tem a dizer do futuro dos negócios dos próximos anos.



Leitura obrigatória para quem quer entender para onde vão não somente os negócios da era pós-digital, mas a sociedade do futuro.

Este livro está entre meus Recomendados sobre Empreendedorismo. Confira a lista aqui.

Mais informações no blog do Autor: http://www.buzzmachine.com/

(em inglês)
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1822 - Laurentino Gomes

Título: 1822
Autor: Laurentino Gomes
Editora: Nova Fronteira
Ano: 2010
Páginas: 351
ISBN/EAN: 9-788520-924099


"Um País que tinha tudo para dar errado...
                                         ...e, no entanto, deu certo!"

A tão esperada e comentada continuação do best seller 1808 acabou saindo um livro até melhor que o antecessor. É claro que 1808 tinha um certo ineditismo e surpreendeu com sua abordagem "reportagem histórica", mas o enredo em si, em 1822 é mais interessante, ao menos para o leitor brasileiro. Não que não deva ser interessante para leitores do outro lado do Atlântico lusófono, mas o ensino de história do Brasil criou uma série de clichês e lendas acerca de nossa história que Laurentino ajuda a desmistificar e esmiuçar. Desde a história do famoso quadro "Grito do Ipiranga" de Pedro Américo, até o real papel da Maçonaria no processo de independência.


Interessante também é a história de D. Pedro I (ou melhor Pedro IV! como ficou conhecido em Portugal) na guerra contra seu irmão ao regressar à Europa após abdicar ao trono brasileiro.


Sem dúvida uma leitura interessante e viciante. Riqueza em detalhes. Curiosidades infinitas. Difícil parar entre capítulos. Prende muito a atenção.

O Autor já estaria debruçado sobre o próximo título que fecharia a "trilogia" - 1889. Mal podemos esperar para conferir!

Mais infos no site do Autor: http://www.laurentinogomes.com.br/home.php

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