A Grande Mudança - Seth Godin



Título: A Grande Mudança
Autor: vários, organizado e editado por Seth Godin
Tradução de: The Big Moo

Editora: Manole
Ano: 2006
Páginas: 283

ISBN/EAN: 9-788520-419809



Antes de mais nada, não confundir com "A Grande Mudança" (The Big Switch) de Nicholas Carr, que trata de TI - Tecnologia da Informação. 

Além disso, sugiro ler a resenha de "A Vaca Roxa" de Seth Godin antes, pois esse livro é uma espécie de seqüência.

Imagine a seguinte situação: um livro lança uma idéia sobre Marketing do Inusitado que vira sucesso de vendas. Depois seus leitores, convencidos de sua relevância, pedem por sugestões de "COMO" implementar inovações inusitadas. Então o autor convence 32 grandes autores* do mundo dos negócios a darem suas contribuições. Eles topam. Mais que isso, eles topam fazê-lo (de forma inusitada) de graça. E ainda mais, cada um colaborou com um artigo, mas não o assinou. Ou seja, você sabe quem são os 33 colaboradores, mas precisa tentar adivinhar quem escreveu cada artigo/sugestão.

Bem. Isso é "A Grande Mudança. Não tente ser Perfeito, comece a ser Notável", editado por Seth Godin.

A tradução do título acaba soando meio "genérico", meio "garrafada-de-centro-da-cidade", e esconde seu verdadeiro propósito original e seu vínculo com a Vaca.


O título original em inglês - "The Big Moo" - algo como "O Grande Mugido", para quem sabe da Vaca Roxa, fica auto-explicativo. Infelizmente em português, além da eventual confusão com o livro homônimo de Nicholas Carr, o título acabou ficando diluído, atenuado, fraco até. Talvez porque tenha saído, aqui no Brasil, por editoras diferentes, a segunda deva ter evitado ajudar a vender o primeiro... apenas suponho.

Enfim. Não se leve pelo fraco título: o livro é muito bom. 

Tem excelentes sacadas. Permite leitura interrupta, pois cada artigo independe dos outros, e não tem seqüência. Compõe com o Vaca Roxa uma reunião de excelentes idéias não somente para profissionais do Marketing - Comunicação, mas principalmente para profissionais envolvidos em desenvolvimento de novos produtos, serviços e negócios. DNA e adrenalina de inovação pura. 


*Lista alfabética dos Colaboradores:
Alan Webber, Amit Gupta, April Armstrong, Carol Cone, Chris Meyer, Daniel Pink, Dave Balter, Dean DeBiase, Donna Sturgess, Guy Kawasaki, Heath Row, Jackie Huba, Jacqueline Novogratz, Jay Gouliard, Julie Anixter, Kevin Carroll, Lisa Gansky, Lynn Gordon, Malcolm Gladwell, Marc Benioff, Marcia Hart, Mark Cuban, Polly LaBarre, Promise Phelon, Randall Rothenberg, Red Maxwell, Robin Williams, Robyn Waters, Seth Godin, Tim Manners, Tom Kelley, Tom Peters & William Godin. 

Sem dúvida faz pensar bastante.

J < / >.

A Vaca Roxa - Seth Godin

Título: A Vaca Roxa
Autor: Seth Godin
Tradução de: Purple Cow
Editora: Elsevier-Campus
Ano: 2003
Páginas: 195
ISBN/EAN: 9-788535-213300


Lançado originalmente em inglês em 2002, A Vaca Roxa de Seth Godin foi um sucesso imediato. Seja por seu conteúdo sem dúvida inovador, seja pelo Marketing de sua divulgação não menos inovador.

Em uma viagem de carro pela Europa, Seth se deslumbrou com as belas vacas da paisagem. Todas lindas, preto-e-brancas, ornando a bela paisagem campestre. Passados alguns minutos e depois horas, se deu conta que apesar de lindas e perfeitas, no final das contas, eram todas IGUAIS, ou indistinguíveis.

Com essa idéia em mente bolou o que seria o conceito desse livro. No marketing atual, ou mesmo no desenvolvimento de novos produtos, serviços ou negócios, tudo é como as vacas. Podem ser bons ou até excelentes produtos, mas olhados no geral são "todos iguais", como as vacas na paisagem campestre à beira da estrada. Por mais perfeitas que as vacas fossem, não eram "notadas", por serem aparentemente todas iguais. O mesmo acontece com os produtos, ou ao menos na comunicação e marketing deles, segundo Seth. 

Mas se uma vaca fosse notavelmente diferente, digamos.... roxa! Certamente se distinguiria das demais, se distinguiria inclusive da paisagem do fundo. Mais que isso, uma vaca roxa nem precisaria de esforço de comunicação ou marketing. Todas as pessoas que vissem a vaca roxa, falariam dela a todos de tão inusitada que era a vaca.

Conclui Godin que o marketing "feijão-com-arroz" de hoje tenta inutilmente anunciar vacas preto-e-brancas numa paisagem rural de beira-de-estrada. Nada se destaca.
O novo conceito seria desenvolver produtos, serviços ou negócios "Vaca Roxa", que por sua natureza inovadora se auto-destacariam da "paisagem". Não precisando portanto de muito esforço de marketing para comunica-los. O marketing boca-a-boca faria essa difusão. Aliás como se fazia em épocas medievais quando não só a propaganda, mas toda a cultura tinha difusão na tradição oral, eventualmente escrita.

Seth Godin tem o dom de expressar idéias com facilidade didática. O livro é curto e seus capítulos compactos, mas cheio de idéias cativantes. Superagradável de se ler.

Resumindo, a idéia é: não perca tempo fazendo "mais um" produto e gastando com sua divulgação. Gaste seu tempo e dinheiro fazendo algo diferente, realmente  "notável" (bom e relevante para as pessoas evidentemente) que as pessoas farão o resto.

O autor publicou outros livros não menos importantes, mas esse lhe deu o apelido de "O Homem da Vaca Roxa". Além dos livros, Seth Godin publica suas idéias do dia-a-dia em seu blog, que recomendo. Algumas traduções/versões tenho publicado aqui:


. Independência ou Dependência "in"?
. Melhor do que Parece
. Não dá para agradar todos... aliás não se Deve!
O Pior Chefe do Mundo
Vivendo na dúvida


"A Vaca Roxa" está entre "Os 100 Melhores Livros de Negócios de Todos os Tempos" (2009) de Todd Sattersten & Jack Covert.


Dado o sucesso da "vaca", muitos leitores procuraram Godin pedindo mais dicas e receitas para implementar suas idéias de ser "notável e não perfeito". Em 2005, Seth Godin lançou "A Grande Mudança" com respostas aos anseios dos leitores. Confira!

:)
< / >.

MBA pra quê? - Wayne Brown

Título: MBA pra quê?
Autor: Wayne Brown
Tradução de: The Five Minute MBA
Editora: Gente
Ano: 2007
Páginas: 91
ISBN/EAN: 9-788573-126266

Na pratica um livro-de-bolso. Seja nas dimensões reduzidas, seja pelo número de páginas, mas acima de tudo pelo conteúdo compacto. Compacto, mas muito bom. Wayne Brown, o conhecido “Homem Solução”, descreve nesse “MBA de 5 minutos” (do título original em inglês), as coisas essenciais para condução de negócios em 10 simples lições:

1.  O Cliente em primeiro lugar.
2.  Faça algo imediatamente e comece logo a corrigir erros.
3.  Aceite a sua realidade atual e determine aonde quer chegar.
4.  Comporte-se como você espera que sua equipe se comporte.
5.  Quando estiver no poder, assuma a direção.
6.  Faça a coisa certa.
7.  Duvide de tudo e faça muitas perguntas.
8.  Delegue responsabilidades.
9.  Entregue o que você prometeu.
10. Fique atento às questões legais.

Sem dúvida, não substitui um curso de MBA (os bons!), mas para quem não tem um norte, ou quer aprender coisas práticas em curtíssimo tempo, encontra nessa rápida leitura boas dicas e conceitos de trabalhar, principalmente em crises, uma vez que a especialidade (e o foco) de Brown como consultor está nessa seara.

Se a pergunta é “por que ler esse livro?”, talvez a resposta esteja mais para outra pergunta: “Por que não?”

Vale os poucos minutos de leitura.

:)
< / >.

Textos Básicos de Filosofia - Danilo Marcondes

Título: Textos Básicos de Filosofia
Autor: Danilo Marcondes
Editora: Jorge Zahar
Ano: 2007
Páginas: 180
ISBN/EAN: 9-788571-105201

Um autêntico livro didático. Em “Textos Básicos de Filosofia” o prof. Danilo Marcondes condença uma breve história, principais idéias e contribuições à Filosofia e trechos essenciais dos maiores filósofos do mundo, “dos Pré-Socráticos a Wittgenstein” como diz o subtítulo do livro. Didático como eu disse, até porque, após cada capítulo/filósofo, ele também apresenta exercícios e perguntas para se refletir sobre os temas.

Filosofia é um tema que sempre polariza as opiniões. Não me refiro às “idéias filosóficas”, que sim, sem dúvida nunca são unanimidade, mas ao tema Filosofia em si.

Muita gente se arrrepia só de ouvir a palavra, tem ogeriza, não entende e nem quer tentar entender. No máximo consegue se lembrar do quanto sofreu nos bancos escolares lendo e decorando textos na aula. Outras amam de paixão, aprofundam-se, “viajam” junto, quase filosofam! E tem gente que fica no meio do caminho, muitas vezes sem ser tão tocada pela paixão à Filosofia, mas também sem medo. No entanto, na falta de estímulos mais eficientes acabam desistindo de ir mais a fundo e acabam ombreando com os primeiros que se desinteressam.

Pois bem. “Textos Básicos de Filosofia” cai super-bem para esse grupo “do meio”. Estimula muito bem e explica muita coisa que passou batido na escola. Faz entender uma linha cronológica das escolas Filosóficas, traz o essencial dos textos originais mais importantes, e as contribuições de cada Filósofo no contexto geral. Recupera muito bem o interesse por Filosofia a quem não é expert mas gosta/gostaria de saber sobre o assunto.

Vale muito a pena ler.

Afinal, a “Filosofia é a única das Ciências que é LIVRE, pois por si só é sua própria finalidade.” – Aristóteles.

:)
< / >.

O Homem que nunca Existiu – Ewen Montagu

Título: O Homem que nunca Existiu
Autor: Ewen Montagu
Tradução de: The Man that never was

Editora: Bibliex
Ano: 1978
Páginas: 171




O original do livro – The Man that never was – em inglês na verdade é de 1953 e trata de fatos verídicos vividos na Operação Mincemeat na II Guerra, uma das mais sensacionais e interessantes operações de Contra-informação da história moderna.


Situação: 1942. Os Aliados vencem o lendário Afrika Korps alemão no norte da África e se preparam para invadir a Europa Mediterrânea ocupada pelos Nazistas. Várias são as possibilidades: Sicilia, Sardenha, Grécia...

Missão: Independente de ONDE se faça o desembarque aliado, um fator-chave de sucesso é SURPREENDER os defensores Nazistas, fazendo-os enfraquecer as defesas no local. Cabe à Inteligência Aliada, mais precisamente a Britânica, garantir que os Alemães serão enganados, sendo levados a crer que a invasão vai se dar em outro lugar. E para isso informações falsas precisam ser “plantadas” para a Inteligência nazista cair na cilada.


Execução:
E é justamente dos planejamentos, preparativos e execução da Operação Mincemeat (“carne de recheio”) que trata o livro. Escrito por um dos membros diretamente envolvido na operação, o Capitão Ewen Montagu, que somente no início dos anos 50 obteve aprovação para divulgar detalhes de uma operação tão secreta (naquela época não existia nada parecido com “Wikileaks” J ).

Impossível parar de lê-lo!

É o tipo da trama que daria um ótimo filme, daqueles de espionagem com muita tensão. Incrivelmente, ao menos o quanto eu saiba, apenas uma versão de cinema foi feita do livro ou assunto (The Man that never was, 1956, Inglaterra, direção de Ronald Neame) sem nenhuma grande repercussão.
Evidente que não vou contar o filme, digo livro, mas a trama gira em torno de “plantar” documentos com informações secretas falsas. E para parecerem verdadeiras, que simplesmente “vazaram”, precisam ser encontradas junto a um homem verdadeiro, ainda que morto. E criar esse homem – o Major William Martin - que na verdade nunca existiu, é a missão do Serviço Secreto Britânico.

Se tiverem oportunidade de achá-lo em sebo, biblioteca ou prateleira de amigo (na minha esqueça! Não empresto mais!* J), não deixem de lê-lo. Entretenimento garantido, principalmente aos amantes de histórias de espionagem ou de histórias da II Guerra. Sem dúvida está entre os meus prediletos.


Um excelente exemplo de como são desenroladas as operações de Inteligência, suas dificuldades na concepção e planejamento, os revezes na execução e a eterna incerteza se o "alvo" foi atingido ou não. Poucos sabem, até hoje, quantas vidas foram salvas no desembarque aliado na Sicília por conta do sucesso dessa Operação. Vidas salvas por um homem que nunca existiu. Um indigente, que depois de morto, serviu ao seu País e cumpriu uma missão heróica.




O vídeo abaixo do Discovery resume o conceito da historia:



*Um fato pessoal: curiosamente “O Homem que nunca Existiu” já virou “O Livro que nunca Existiu” por brincadeira de amigos, pois apesar de sempre muito falar dele, por duas vezes perdi meu exemplar desse (quase raro!) livro. Já pela segunda vez recorri a sebos para repô-lo. Confesso que já me passou pela cabeça por breves instantes a possibilidade de, depois de ouvir minha eloquente narrativa sobre o livro, algum amigo tenha montado uma “operação secreta” para subtraí-lo de mim. KKKK... :) 

J < / >.

Síndrome de Celacanto

[ Celacanto pescado no sul da África - anos 1990 ]

Cientistas acreditam ser o Celacanto a espécie viva mais antiga entre os peixes. Considerado um Fóssil-vivo. Na verdade trata-se de uma Família (Latimeriidae Coelacanthiformesde peixes, com duas Espécies ainda existentes (L. Chalumnae e L. Menadoensis). Apesar de existir por mais de 200 milhões de anos (estima-se), há poucas evidências de suas evoluções, diferente de outras espécies, que evoluíram e até desapareceram nesse tempo. 
Por um tempo acreditou-se - antes de acharem indivíduos vivos nos anos 1930 - baseado no exame só de fósseis, que o Celacanto fosse uma espécie intermediária, na evolução entre os peixes e os primeiros animais a viverem fora da água, pois apresentava nas barbatanas peitorais e pélvicas, estruturas similares a membros de vertebrados (patas portanto).

Pois bem. Tem muita gente com Síndrome de Celacanto: apesar de "estarem ai" faz muito tempo, não evoluem. Ou não querem evoluir. Parecem que estão a meio caminho entre uma coisa e outra, que vão evoluir, mas na verdade são aquilo que são e vão continuar sendo o que são.

Cuidado. Fora o célebre Celacanto, não são muitas "espécies" que perseveram com essa "receita" por tanto tempo!

Falando em peixe... tá nervoso? Vamos pescar!
Abraços.

J < / >.

Cartas a um Jovem Administrador - Idalberto Chiavenato

Título: Cartas a um Jovem Administrador
( O Futuro está na Administração )
Autor: Idalberto Chiavenato
Editora: Campus - Elsevier
Ano: 2008
Páginas: 137
ISBN/EAN: 9-788535-228090



Algumas Palavrinhas sobre a Série "Cartas a um Jovem..."
A Editora Campus-Elsevier é bem conhecida no mundo da edição de livros de negócios.
A Série "Cartas a um Jovem..." tem a proposta de dar orientações para profissionais em inicio de carreira.
Cada Autor - todos brasileiros, de larga experiência e projeção nas respectivas carreiras, dão dicas em forma de "cartas" para os iniciantes na carreira profissional. O casting de Autores conta com nomes como Fernando Henrique Cardoso, Ozires Silva, Bob Wolfenson, entre outros.

Sobre o Autor
Ildalberto Chiavenato é, sem dúvida, o maior expoente acadêmico brasileiro em Administração de Empresas. Muito justo ser dele a autoria do exemplar que trata dessa “ciência-arte” na série. Quem não estudou TGA – Teoria Geral da Administração – na universidade em um livro de Chiavenato? Ou mesmo Gestão de Pessoas, Comportamento Organizacional, entre outras cátedras da Administração. O próprio termo “TGA” foi cunhado por Chiavenato. Conta ele, que nos primordios de sua carreira acadêmica, não havendo publicações suficientes em língua portuguesa que tratassem de administração de empresas, baseado em publicações estrangeiras datilografou ele mesmo suas primeiras apostilas que, depois de várias ampliações e revisões, acabaram por se tornar o primeiro livro-texto de bases da administração no Brasil (e depois na América Latina quando traduzido para espanhol). E o nome “Teoria Geral da Administração” ele escolheu baseado em uma matéria de Direito que muito lhe agradou quando estudou – Teoria Geral do Estado. 

Sobre o Livro

O próprio formato do livro – pequeno o suficiente para ser fácil de portar, sem ser necessariamente de bolso – já o faz bastante “amigável”. A foto do prof. Chiavenato na capa também colabora com seu simpático e acolhedor semblante, típico de grandes Docentes.


Um livro de muito valor, sem dúvida.

Pudesse eu, ter a oportunidade de ler algo parecido à época de minha graduação (10 anos antes da publicação, infelizmente...). Não se trata absolutamente de um livro de teorias e técnicas de administração. Até porque nem é esse o intuito de um livro “guia”, orientador profissional. Para teorias e técnicas existem excelentes livros-texto, aliás, obviamente vários do próprio prof. Chiavenato. O grande valor desse grande pequeno livro são sua precisa análise da essência da profissão do Administrador. O Autor analisa a vocação, as tarefas, desafios e valores essenciais aos administradores, exemplifica os desafios da profissão, conta um pouco de sua longa carreira e seus diversos (8!) pulos – como diz ele.

Destaque especial para o conceito de Liderança. Além de destacar a importância da liderança nas atividades do Administrador, ele analisa com precisão as teorias sobre liderança. Segundo ele estão TODAS certas, mas incompletas, pois a liderança é algo com inúmeras facetas e teoria ou metodologia alguma consegue cobrir todas elas. Preciso.

Excelente fonte de consulta sobre as bases da profissão e palavras de incentivo para a carreira. Ideal para ser presenteado a recém-formados ou aqueles que, por outros caprichos da vida, se acham em situação de administrar.

:)
< / >.

Veja outros Títulos da Série "Cartas a um Jovem..."

Da série, veja também a resenha de "Cartas a um Jovem Herdeiro" de Renato Bernhoeft.

O pior Chefe do Mundo

Traduzido / Adaptado de: The world's worst boss

do blog de Seth Godin.


[ Seth Godin ]

"O pior Chefe do Mundo... é você mesmo.

Mesmo que não seja autônomo, o seu Chefe é você mesmo. Você gerencia a sua carreira, o seu dia, suas respostas. Você gerencia como você vende seus serviços e sua formação e a forma com que você fala consigo mesmo.

Infelizmente você faz isso mal.

Se você tivesse um chefe que tratasse você como você se trata, você pediria as contas. Se seu chefe gastasse tanto o seu tempo quanto você gasta, eles o mandariam embora. Se uma empresa desenvolvesse um colaborador tão mal quanto você se desenvolve, iria logo para o buraco.

Surpreende-nos quão frequentemente as pessoas optam por falhar, quando saem por conta própria ou quando acabam em um daqueles raros empregos em que se pode determinar a própria agenda e responsabilidades. Encarando a liberdade para brilhar, falham, hesitam, mergulham.

Ai ficamos surpresos quando encontramos alguém que se auto-gerencia. Alguém que descobre uma forma de trabalhar de casa e entra em uma viagem de dois anos, notebook em mãos, explorando o mundo enquanto trabalham. Ficamos chocados quando alguém passa suas noites e finais-de-semana para uma segunda graduação ou para começar um negócio próprio (o famoso "Plano B"). Ai sentimos inveja quando encontramos alguém que encontra a felicidade, mesmo que sem querer.

Existem poucos livros sobre como ser um bom gestor. Menos ainda, sobre autogestão. Dificil pensar em algo mais essencial a se aprender."

Bom para se pensar num inicio de ano...


Mais detalhes e idéias no blog do Autor.

:)

< / >.

Somos condenados a ser Livres


“O Homem é o ser cuja Existência precede a Essência, isto é, o Homem não tem uma Essência predeterminada, mas ele se faz em sua Existência. Contudo, o Homem é também um ser marcado pela consciência da Morte e da Finitude, o ‘único animal que sabe que vai morrer’, e por isso, ao buscar essa Identidade absoluta, está condenado ao fracasso. Portanto, a Existência Humana é, em última instância, absurda, sem sentido. Resta ao Homem apenas a Liberdade, e é esta a fonte principal de sua angústia.

Somos condenados a ser Livres’.

Os homens alienados recusam essa Liberdade porque a temem, temem confrontar o vazio de sua própria Existência porque não assumem os riscos e desafios que a Liberdade envolve. Porém o homem Autêntico realizará o seu próprio projeto, dando assim, sentido à sua Existência.”

- Sobre a Filosofia Existencialista de Jean-Paul Sartre


Fonte: “Textos Básicos de Filosofia” – Danilo Marcondes.

:)
< / >.